sábado, 12 de agosto de 2017

A CARNE DE NADA VALE

     O amigo leitor já deve ter se deparado com uma situação de óbito na família. Nela deve ter percebido que a vida terrena, temporal, finita, está condenada inexoravelmente a uma urna funerária ou à cremação. É a primeira morte que Jesus compara ao grão de semente que tem de "morrer" (ser enterrado) a fim de germinar, transformando-se em nova vida.
      Nesse contexto, que valor poderemos dar às coisas terrenas que perecem e apodrecem? Nenhuma, não é mesmo? Deus é espírito, como tal devemos adorá-lo e viver conforme o espírito. Em sua Carta aos Gálatas, o apóstolo Paulo nos ensina que "os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne e com ela suas paixões e seus desejos." (5:24)
Ora, se Jesus enquanto humano tornou-nos um exemplo de conduta terrena, por que não seguimos o exemplo? Rezamos todos os dias? Agradecemos a Deus? Jejuamos? Fugimos de tentações? Procuramos ocupar nosso tempo com a leitura das sagradas escrituras, principalmente os evangelhos?
     Tudo nos convida à reflexão de que a vida eterna não tem preço, é uma dádiva de Deus. Para recebê-la devemos fazer o que estiver ao nosso alcance para viver os mandamentos divinos e praticar a misericórdia para com nossos semelhantes. Façamos tudo o que agrada ao Senhor. Com certeza vamos receber a coroa da vida.

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