O link acima leva a um texto escrito em inglês, no qual o título em tradução
livre é: "Rússia coloca entraves no compartilhamento da fé entre os
cristãos." A Igreja Ortodoxa russa, que achava que Putin estava ao lado dos
cristãos quando mandou atacar o Estado Islâmico, equivocou-se
redondamente. Wladimir Putin mostra agora sua dura face do mal. E por que a
perseguição a cristãos?
Para aqueles que têm dificuldades em compreender um texto em inglês,
o blogueiro faz a tradução livre da reportagem, abaixo.
Uma nova lei na Rússia, que um dia antes de ser aprovada convocou grupos cristãos para um dia de oração e jejum, foi de fato assinada pelo presidente Putin e agora restringe até mesmo conversas normais sobre questões de fé entre os cristãos.
A nova lei exige que qualquer conversa entre cristãos, até mesmo conversas inócuas, tenham a prévia autorização do Estado, declarou a Barnabas Fund que auxilia cristãos perseguidos no mundo inteiro.
Isso inclui algo tão básico como um convite enviado por email para um amigo para ir à igreja. Mesmo em uma casa particular, adoração e oração só será permitido se não houver incrédulos presente ", disse a organização. "As igrejas também serão considerados responsáveis pelas atividades de seus membros. Assim, se, por exemplo, um membro da igreja menciona sua fé em conversa com um colega de trabalho, não só o membro da igreja, mas também a própria igreja poderia ser punido, com indivíduos que enfrentam multas de até 50.000 rublos (US $ 770) ".
Rádio Europa Livre informou que o presidente russo, Vladimir Putin assinou a lei "controversa", como forma de combate ao terrorismo.
Ele também endureceu punições para o extremismo e a violência, aumentou a capacidade do governo para fazer vigilância e tornou criminoso quem não consegue esclarecer às autoridades sobre certos crimes. Também, segundo o relatório, "aumenta o acesso do Estado para comunicações privadas, exigindo que as empresas de telecomunicações armazenem todas as conversas telefônicas, mensagens de texto, vídeos e mensagens de imagens por seis meses e disponibilizem esses dados às autoridades.
Ele também endureceu punições para o extremismo e a violência, aumentou a capacidade do governo para fazer vigilância e tornou criminoso quem não consegue esclarecer às autoridades sobre certos crimes. Também, segundo o relatório, "aumenta o acesso do Estado para comunicações privadas, exigindo que as empresas de telecomunicações armazenem todas as conversas telefônicas, mensagens de texto, vídeos e mensagens de imagens por seis meses e disponibilizem esses dados às autoridades.
Programas codificados devem fornecer às autoridades uma chave, e a lei também aumenta o número de crimes que jovens de 14 anos podem ser
processados e restringe a atividade de pregadores religiosos".Críticos têm acusado que é inconstitucional e susceptível de ser utilizado "para suprimir a dissidência"."Dmitry Gudkov, um legislador da oposição na câmara baixa do
Parlamento russo, escreveu sarcasticamente no Twitter que a promulgação
da lei de Putin tinha provocado" um maravilhoso mundo novo com Internet
cara, prisão para as crianças, e vigilância global. Russia Today informou que a repressão foi desencadeada pelo bombardeio de
um avião A-231 no Egito em outubro passado e os ataques terroristas em
Paris.Entre as sanções são 10 anos por se engajar no terrorismo
internacional e de 15 anos para o financiamento de grupos terroristas."Voice of America" (A Voz da América) informou que ativistas de direitos humanos têm alertado
que os requisitos da lei não cumprem as normas internacionais geralmente
aceitas ou da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.O Fundo Barnabé disse que os cristãos protestantes na Rússia "temem
que a nova lei será aplica sobretudo como uma arma contra eles e não
usado contra a Igreja Ortodoxa, a qual Putin tem favorecido no passado."Quando o Fundo Barnabé (Barnabas Fund) convocou para um dia de oração para se opor ao plano, observou que tais restrições ao discutir religião na vida
pública têm sido reivindicado pelos países de maioria muçulmana, para colocá-lo como uma questão de liberdade religiosa, afirmando que ninguém
deveria "menosprezar" nenhuma religião, embora o único beneficiário parece ser o Islã.WND informou aos membros de um conselho consultivo de chefes de igrejas protestantes na Rússia que pediu Putin para vetar a lei.Sergey Ryakhovsky, co-presidente do conselho, disse que no momento as
alterações referentes a "liberdade de consciência e de associações
religiosas" são extremas.Ele disse que tais proibições não foram ainda contidas nos planos ateus bolcheviques da década de 1920.O projeto de lei, observou ele, "viola os direitos e liberdades fundamentais no domínio da liberdade religiosa"."A Constituição da Federação Russa,artigo 28, diz que em todo mundo é
garantida a liberdade de religião, incluindo o direito de circular
livremente, de ter convicções religiosas e outras."Ele também observou que a lei internacional afirma a "indisponibilidade do direito de distribuir as suas crenças religiosas."E, ressaltou ele, o plano "está em contradição com o artigo 30 da Constituição da Federação Russa.""Os crentes tendem a falar sobre sua fé, e nenhuma lei pode proibir ...", ele disse. "O
passado soviético nos lembra como muitas pessoas de diferentes credos
foram perseguidos por sua fé, para espalhar suas crenças, a Palavra de
Deus. ...
Nossos pais não só pagaram multas e foram condenados a penas de prisão
por "montagem ilegal, agitação religiosa," para a pregação e
oração. E hoje nós vemos claramente que o projeto de lei nos leva de volta ao passado vergonhoso. "
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