sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O SALÁRIO DO PECADO É A MORTE

Para enxergar a gravidade do pecado, nós precisamos de um auxílio divino. Uma das razões para isso é porque o pecado é uma realidade espiritual inventada pelos anjos. E nós, preocupados com as coisas materiais não conseguimos entender bem o quão terrível é o pecado.

Muitos santos tiveram a graça de ver uma alma em pecado mortal. Santa Teresa D'avila diz em seu "Livro da Vida" que, se as pessoas soubessem como é terrível, repugnante, imunda e fétida a alma de uma pessoa em pecado mortal, não cometeríamos de forma alguma.

Nós muitas vezes tratamos o pecado como se fosse uma ninharia, um nada. "Ah, depois eu confesso", é assim que muita gente lida com o pecado e não enxerga o que o pecado realiza de destruição na própria vida.

O pecado é você romper a amizade com aquele que é a fonte do seu ser.

E o que acontece quando cortamos a fonte de energia de algo? Um ventilador, por exemplo, desliga aos poucos. Uma geladeira desligada faz com que os alimentos apodreçam...

Se você corta a fonte, que é Deus. Se você não tem o relacionamento devido com Ele, que sustenta você no ser e dá a capacidade de amar, acontece a destruição.

E é por isso que São Paulo nos fala que o salário do pecado é a morte. Estar em pecado é estar em uma situação que algo está apodrecendo ou já está totalmente podre diante de mim.

Jesus ao olhar para o aleijado do Evangelho de hoje, viu que o maior problema daquele homem não era ele não saber andar com as próprias pernas, mas que ele não sabia caminhar com seu coração, não sabia amar.

Havia ali mais do que um corpo paraplégico, havia uma alma paraplégica que não sabia amar. Por isso Jesus diz: teus pecados estão perdoados. E para mostrar que este perdão invisível era verdadeiro, Ele faz o milagre visível de fazer com que o homem caminhe.

De nossa parte não precisamos esperar milagres visíveis. Temos a nossa disposição o confessionário, onde nós com a alma apodrecida, saímos de lá ressuscitados pelo Cristo.

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