sábado, 24 de junho de 2017

DEUS É O MESMO, ONTEM, HOJE E SEMPRE

BAAL-PEOR: O DEUS DOS PECADOS SEXUAIS

Não nos enganemos! O mesmo Deus que puniu os adoradores de Baal-Peor continua a reivindicar santidade e pureza de cada um de seus filhos.
Leitura Bíblica: Números 25.1-3,9; Apocalipse 2.14-17

No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual. De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas. Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe. Apocalipse 2:14-17
INTRODUÇÃO
O pastor John MacArthur afirmou certa vez que “Deus julga o seu próprio povo antes de voltar sua ira aos cds”. Esta verdade, que muitos cristãos hoje preferem ignorar, cumpriu-se numa trágica etapa da peregrinação de Israel rumo à Terra Prometida.
Refiro-me ao episódio de Baal-Peor. Os varões hebreus, seduzidos pelas moabitas, não somente prostituiram-se com estas, como também acabaram por adorar a horrenda divindade daquele povo pagão.
O julgamento divino não tardou. Vinte e quatro mil israelitas são exterminados pelo Deus que não pode aturar a impureza entre os seus filhos. Não pense que o culto a Baal-Peor ficou no passado. Muitos crentes, sem o saberem, estão convivendo com essa abominação.

I. BAAL-PEOR – O DEUS DA SENSUALIDADE

Quem era Baal: Era o deus supremo dos cananeus. Em hebraico, Baal significa senhor. Seus adoradores acreditavam fosse o ídolo o responsável pela abundância da terra e pela fertilidade do ventre.
  1. Em Peor, região de Moabe, havia uma versão local dessa divindade, que era adorada conjuntamente por moabitas e midianitas. Foi nessa localidade de Sitim, bem defronte de Jericó, que Israel rompeu a aliança com o seu Deus, pondo-se a cultuar a Baal.
Como Baal era adorado: Sendo o deus da fertilidade, seu culto era marcado pela crueldade e por uma devassidão que envergonharia até Sodoma e Gomorra. Em suas cerimônias havia: 1) sacrifícios de vítimas humanas; 2) orgias e os mais inimagináveis desregramentos; 3) e, logicamente louvores a Baal.
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II. A IDOLATRIA E A PROSTITUIÇÃO DE ISRAEL

A história é bastante conhecida. O rei Balaque, de Moabe, contratara Balão para amaldiçoar a Israel. Todavia, o profeta sabia muito bem que jamais poderia amaldiçoar um povo a quem o Senhor cobrira de bênçãos. A fim de não perder os prêmios e os favores do monarca, o profeta desviado mostrou-lhe que só havia um meio de levar Israel ao anátema.
Desse episódio, temos a concluir duas coisas básicas: 1) Nem maldição, nem trabalho de macumba, tem qualquer poder sobre o povo de Deus; 2)No entanto, se nos deixarmos contaminar pelo pecado, estaremos completamente expostos; o próprio Deus nos amaldiçoará (pois a maldição é uma consequência do afastamento de sua santa doutrina). Foi o que aconteceu a Israel.
  1. A prostituição de Israel: Conforme podemos inferir de Ap 2.14-17, Balaão sugeriu ao rei moabita espalhar, por todo o arraial hebreu, mulheres desavergonhadas, e que estas levassem os israelitas à prostituição.
  2. A idolatria de Israel: Da prostituição à idolatria bastou apenas um passo. Dentro em pouco, lá estavam os adoradores do Único e Verdadeiro Deus saboreando as iguarias oferecidas a Baal-Peor, e a este tributando honras e louvores. O autor sagrado assim registra o desregramento dos filhos de Israel: “E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses” (Nm 25.1,2).
  3. A maldição sobre os filhos de Israel: Deus não se deixa escarnecer (Gl 6.8). Ele envia uma praga tão virulenta entre o povo que, num único dia, morreram 23 mil pessoas (1 Co 10.8). De Nm 25.9, conclui-se terem perecido ao todo 24 mil israelitas.

III. A DOUTRINA DE BALAÃO


Não imagine ter a doutrina de Balaão se limitado àquele período da história de Israel. Esse ensinamento foi encontrado na igreja de Pérgamo, e em nossos dias continua a fazer os seus adeptos (Ap 2.14).
Vejamos algumas características dessa maldita teologia:
  1. O pai da doutrina: Não obstante o seu o seu dom profético, Balaão era um obreiro ganancioso e fraudulento; para aumentar seus lucros estava disposto a tudo (2 Pe 2.15). E foi visando o prêmio de Balaque, que ele lhe ensinou a colocar tropeços diante dos filhos de Israel.
  2. A doutrina de Balaão: A teologia de Balaão consiste em levar os filhos de Deus à idolatria e à fornicação (Nm 31.15,16).
  1. O MODERNO CULTO A BAAL
O velho Baal continua o mesmo; tudo faz por induzir os santos à impureza. Seus profetas e adoradores também não mudaram. Vejamos, a seguir, como os seus cultos manifestam-se em nossos dias:
  1. Pornografia: Não são poucos os filhos de Deus que se acham arruinados espiritualmente em consequência de r revistas, filmes e vídeos pornográficos. O Senhor não atura tais coisas; são abomináveis aos seus olhos. Ele é o Santo! E de seus filhos exige vida santa e irrepreensível (Ex 19.6).
É chegada a hora de remirmos o nosso tempo. Ao invés de o desperdiçarmos com filmes e programas permissivos, que tal passarmos mais tempo orando e estudando a Palavra de Deus? Este tem de ser o nosso compromisso: “Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço s ações daqueles que se desviam; nada se me pegará” (Sl 101.3). Leia Jó 31.1.
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  1. Diversões carnais: Não são poucas as diversões que, à semelhança de Baal-Peor, só trazem maldição e dolorosa consequências. Não podemos esquecer-nos dos filhos de Eli que, sob a cobertura do ministério paterno, pecaram e levavam o povo a pecar até que Deus os matou (1 Sm 2.22).
Infelizmente, somos obrigados a mencionar os shows promovidos em nossos púlpitos. Cantores e artistas, dizendo-se evangélicos, mas flagrantemente divorciados da graça de Deus, além de nos roubarem todo o tempo da Palavra, arrastam nossos jovens a uma vida leviana e descompromissada com Deus, uma flagrante apostasia e idolatria. A Igreja do Senhor não necessita de artistas e animadores em seus cultos, mas de homens, mulheres, jovens e crianças comprovadamente santos. Cheios do Espírito Santo, hão de adorar ao pai em espírito e em verdade (Jo 4.23,24).
  1. Namoros permissivos: Embora estejamos no terceiro milênio, os padrões bíblicos não mudaram. A Palavra de Deus exige santidade e pureza de cada um de seus filhos. Isto significa que o namoro cristão tem de primar pela decência, recato e moderação. Requer-se que os jovens cheguem virgens, e castos ao casamento. Pureza na alma e pureza no corpo.
Que tenham eles uma vida pura e santa: o Senhor haverá de julgar os fornicários e os que se prostituem (Ap 21.8). Se caiu neste pecado, que se arrependa, confesse e deixe o pecado, e que volte a vida de santidade.
  1. Roupas indecentes e lascivas: Deus exige sejam as vestes de seus filhos modestas e descendentes (1 Tm 2.9). Ensinemos aos nossos jovens que o seu corpo é o templo do Espírito Santo. Tenhamos a necessária coragem de mostrar-lhes que as modas lascivas e sensuais são contrárias ao padrão que a Palavra de Deus nos prescreve.
Cuidado! Deus não mudou. Continua a exigir santidade e pureza de todos os seus filhos. Lembremo-nos da advertência do salmista: “Mui fiéis são os teus testemunhos: a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre” (Sl 93.5).
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  1. Infidelidade conjugal: Numa sociedade permissiva e erotizada como a nossa, o adultério não visto mais como algo reprovável. É toleravelmente aceito; é socialmente incentivado; é legalmente ignorado.
A Bíblia não mudou! Adultério é adultério. Pecado é pecado. Ainda que busquemos justificativas teológicas a tais comportamentos, a verdade bíblica não será alterada (Ex 20.14; Mt 5.28).
  1. Fantasias sexuais: Jó foi um homem que, apesar de todas as adversidades que se abateram sobre si, perseverou a sua integridade. O seu coração não era apenas puro; era casto e inculpável. Veja o que diz ele: “Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?” (Jó 31.1). O patriarca não alimentava qualquer pensamento lascivo ou adúltero. Ele não se dava às fantasias sexuais que, na Palavra de Deus, recebem outros nomes: adultério, concupiscência dos olhos, impureza (1 Jo 2.16; 2 Pe 2.14).
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CONCLUSÃO
Baal-Peor é uma coisa vergonhosa.
Quando encontrei Israel, foi como encontrar uvas no deserto; quando vi os antepassados de vocês, foi como ver os primeiros frutos de uma figueira. Mas, quando eles vieram a Baal-Peor, consagraram-se àquele ídolo vergonhoso e se tornaram tão repugnantes quanto aquilo que amaram. (Os 9:10)
Os que participam de seu culto perecerão:
“Os vossos olhos têm visto o que o Senhor fez por causa de Baal-Peor; pois a todo homem que seguiu a Baal-Peor o Senhor, teu Deus, consumiu do meio de ti” (Dt 4.3).
A Bíblia é clara quanto às suas reivindicações: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4.3). O apóstolo ainda recomenda: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo” (1 Co 6.18).

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