quarta-feira, 21 de outubro de 2015

QUEM SABE DISCERNIR OS SINAIS?

         Amados irmãos e irmãs,
 
         Este blog vem substituir o Pão Celestial que enfrentava problemas de anúncios indesejados inseridos por pessoas especializadas, dentro dos comandos em linguagem HTML cuja "brecha" para inserção está no próprio servidor blogger. Por isso, fui obrigado a excluí-lo e criar este novo sob o título JESUS É O ÚNICO CAMINHO e cujo endereço é www.ceudeverdade.blogspot.com.br  O espírito e a essência do Pão Celestial são os mesmos. Como disse, fi-lo exclusivamente por problemas difíceis de um leigo resolver. Espero que neste novo espaço possa agradar algumas almas bondosas e continuar um blog interativo no qual não tenho a pretensão de ser o dono da verdade. Verdade, Caminho e Vida somente Jesus. Embora eu seja católico, apostólico, romano, já vou avisando que não cultuo qualquer imagem quer de santos ou da mãe de Jesus. Tenho Maria como tenho amor pela minha mãe Emília, ambas servas do Senhor Jesus e na minha modesta opinião todas as imagens deveriam ser abolidas do seio da Igreja. Neste sentido as Escrituras são bem claras: Deuteronômio 5 e Êxodo 20:4.
             Há convicções de todos os lados, cada um tem sua fé mas estamos espelhados na Bíblia onde estão os mandamentos do Senhor e o Sermão da Montanha, capítulos 5,6,7 de Mateus.
 
 

20 comentários:

  1. Congratulo-me com o distinto colega por utilizar seu espaço para transmitir mensagens sobre assuntos que dizem respeito ao "espiritual", para não ficarmos fixados só nos temas ligados às nossas dificuldades e anseios como dependentes da Previ.
    Mais satisfeito ainda fiquei com sua profissão de fé no nome do nosso Senhor Jesus Cristo. A religião se adequa bem ao exterior, não se importando tanto com o interior da pessoa. O esforço teológico ficará formalmente descaracterizado se Deus não for estudado a partir dEle próprio. Pensa corretamente sobre Deus o que o faz olhando os Seus princípios objetivos e não os dogmas, que são sempre cheios de subjetividade. Deus não cabe nos conceitos abstratos nem nas formulações humanas. Nem o céu dos céus O contém. Deus é o conteúdo e o continente ao mesmo tempo.

    Atenciosamente

    Lourival de Souza Cunha Feira de Santana (BA)

    ResponderExcluir
  2. Saudações fraternais a todos.

    Prezado Professor Ari, feliz e abençoado, é este reinicio.
    De fato, o amado Pão Celestial estava com interceptações.
    Como escreveu, é uma proposta, porque Jesus não impõe-Se, mas apresenta-Se, para iluminar a vida e dar-lhe o seu mais belo e profundo sentido.
    Oremos ao Senhor:
    Muito obrigado, Senhor, por inspirar o Seu dileto irmão e servo, Professor Ari Zanella, a renovar mais este canal da Sua graça. Que muitos conheçam e sigam este elevadíssimo espaço que já nasce iluminado e abençoado, porque, aqui, o Senhor está, sempre e acolhe a todos, sem exceção, para mostrar-lhes o verdadeiro sentido da vida, o verdadeiro e indelével tesouro que é a Sua Boa Notícia que salva! Renove e sustente, Senhor, instantemente, o vigor e ânimo do Professor Ari, para a manutenção deste rico oratório, para o bem de todos os que o frequentarmos. Amem!

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas."
    Jo 10,11

    ResponderExcluir
  3. Saudações fraternais a todos.

    “A FÉ – COMEÇO DA VIDA ETERNA
    A fé faz-nos degustar, como antecipação, a alegria e a luz da visão beatífica(suprema felicidade), meta da nossa caminhada na terra. Veremos, então, a Deus ‘face a face’(1Cor 13,12), ‘tal qual Ele é’(1Jo 3,2). A fé já é, portanto, o começo da vida eterna.”(Catecismo da Igreja Católica, 163)

    Caro Professor Ari, falar da vida humana, significa falar de atividade. A pessoa experimenta a morte, sim, porém, no limite físico, mas, para o cristão, a vida é eterna, no plano espiritual, por isso acredita que os que estão com o Senhor estão em atividade, apenas, claro, espiritual, a caminho da busca constante da plenitude da santidade(Rm 8,28-30), porque o sono eterno limita-se ao plano físico.
    A santidade é “qualidade única de Javé...A santidade deriva(manifesta-se) nas criaturas(humanas) por alguma associação com o divino.”(Dicionário Bíblico-Ed. Paulinas)
    Todos somos chamados à santidade(Mt 58,48).

    No campo da fé, por que estranhar a meta da santidade, o que é autenticado, pela Escritura Sagrada?

    Na igreja Católica, o culto à santidade divina chama-se Adoração ao Santíssimo. Somente e únicamente o Senhor Altíssimo é digno desse culto e somente Ele é o destinatário do mesmo culto.
    O culto à santidade divina, refletida naquele que está na eternidade, no Senhor, chama-se Veneração que é uma admiração elevadíssima, digna de imitação e seguimento.
    O culto, note, é, sempre e invariável, à santidade divina, nunca, a qualquer pretensa e impensável santidade humana. A santidade, a luz que reflete do Santo não Lhe pertence, mas ao próprio Deus. De outro modo, é a luz de Deus que reflete, através da homenagem àquela pessoa cultuada, pois, dela mesmo, não provém luz qualquer.

    Professor Ari, nessa compreensão, é legítimo cultuar/homenagear uma pessoa declarada ou não santa, mercê de uma vida radicalmente fiel ou aperfeiçoada, junto do Senhor.
    Na vida de oração, não há contato com o Santo, com a Santa. O único e suficiente contato, em oração, é com o Senhor Altíssimo.

    Na oração ao Senhor, é possível invocar um Santo, uma Santa, única e exclusivamente, para enriquecer a petição ou a gratidão, como que, junto do Senhor, apresentam-se o fiel e o Santo. É nisto, pois que consiste a intercessão dos santos: o Santo ou a Santa vai junto comigo, diante do Senhor. Note que o Intercessor nada resolve ou realiza, mas peticiona ou agradece, junto. Quem realiza, resolve, salva, cura é o Deus Que não precisa do Santo, como intercessor, mas pode aceitá-Lo, como resposta aos seus muitos méritos.
    Professor Ari, no próximo comentário, testemunharei um fato que, pela fé, credito à intercessão do meu pai que já vê o Senhor, há 23 anos.

    Grato e PAZ E BEM!

    ResponderExcluir
  4. muitíssimo importante, and, for this, shared with great pleasure....

    ResponderExcluir
  5. Saudações cordiais a todos.

    “ESTE RELÓGIO É PARA VOCÊ”
    Caro Professor Ari, reproduzo, agora, um comentário meu, com ligeira edição, enviado, para o saudoso e amado Pão Celestial, ora extinto, no dia 18.06.2014.

    Há tempos, já havia comentado, sobre as minhas graves dificuldades financeiras e o recurso maior, sempre, foi na vida de oração, diante Daquele para O Qual nada é impossível(Lc 1,37).
    Nos muitos encontros com o Senhor, no seu Templo Santo, eu colocava vida agradecida, redimida, pelo Seu sangue preciosíssimo e, também, as minhas poucas petições, entre elas, o fracasso financeiro. Além de apresentar-me a mim mesmo, joelhos dobrados, eu sabia e sei, por formação na fé católica que é válido esperar, pela intercessão dos Santos que estão no Senhor, aqui ou na eternidade. Quem são os Santos? Os Santos são os que respondem sim, ao chamado do Senhor e a Ele aderem e, nem sempre, em comunidade, porque há Santos fora da Igreja e que, igualmente, servem ao Senhor.
    Professor Ari e colegas, imaginam o poder da petição diante do Senhor, de uma mãe ou de um pai ou dos dois, em favor de um filho?

    Assim, eu juntava, aos meus recursos, os méritos, especialmente, das almas do meu pai e do meu sogro que vêm a Deus. Isso aconteceu, por longo tempo.
    Certo dia, numa visita comum à minha mãe, ela deu-me um presente. “Este relógio é para você”, disse-me. O relógio, era um que pertenceu ao meu pai e que ela podia tê-lo entregue a algum dos meus outros irmãos. Mas o relógio veio, para o meu pulso.
    Esse fato, aparentemente, comum e cotidiano, Professor, imediatamente, eu o liguei, como uma resposta de que Deus aproveitou os méritos da alma do meu pai, conforme eu Lhe propusera. Em seguida, realmente, fatos financeiros positivos, imprevistos, aconteceram que aliviaram bem, para aquele momento.
    Esse relato, para mim, mostra bem a veracidade do ensinamento da Igreja, sobre a validade da intercessão, junto do Senhor, mesmo que o Senhor não precise dela, pois Ele é absoluto.
    O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Na oração, a Igreja peregrina(neste mundo) é associada à dos santos(no céu), cuja intercessão solicita.”(CIC 2692)
    Ora, Professor Ari, se assim ensina a Igreja, é porque as almas estão ativas, no céu, a serviço do Senhor, embora, também, no descanso do Senhor e esse descanso não significa sono, dormição, alheamento, mas merecimento.

    Todo o ensinamento da Igreja é, sobretudo, iluminado, pelo Espírito Santo e fundado, na Teologia e a Igreja é mestra, perita nas Escrituras Sagradas e nas humanidades, o que toca as necessidades, para as realizações humanas.

    O povo santo de Deus, agora, no céu que alcançou o merecimento da veneração, através do reconhecimento, público e definitivo, da sua santidade, digna de imitação, não deve ser motivo de discussões intermináveis e mal interpretadas, pois a prática dessa veneração é peculiar dos cristãos católicos, autenticada pela Santa Igreja e não ofende a Palavra e, muito menos, deturpa a mais sublime vocação de todo ser humano que é viver, na consciência de criatura do Deus, único e verdadeiro, e a Seu serviço, aqui e na eternidade.

    Que Maria, a Mãe de Jesus, a criatura, desde sempre, mais bela e digna de veneração, a que, pelo Seu “sim”(Lc 1,38) abriu as portas do mundo, para a redenção, interceda, por toda a humanidade, mesmo e, mais ainda, pelos que não A reconhecem e desprezam e ofendem a Sua elevadíssima participação na História da salvação.

    Por fim, em 2016, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs(CONIC) promoverão, em 2016, novamente, a Campanha da Fraternidade que tratará de ecumenismo e meio ambiente. Que seja uma oportunidade, para os cristãos mostrarmos, unidos, mesmo nas diversidades, sobretudo, a quem não crê, que o amor de Deu é a única e definitiva resposta, para a humanidade que padece, com tantos sinais de morte.

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    “Pai nosso, ...”
    Mateus 6,9-15

    ResponderExcluir
  6. Meu irmão e amigo Fernando Lamas é um filho abençoado por Deus e instruído pela sabedoria do Divino Espírito Santo. Com efeito, sua exposição sobre os santos e a Virgem Maria é plenamente convincente. Por causa dele (Fernando) reativei o blog Pão Celestial (www.paocelestial.blogspot.com.br) que ficará em STAND BY por problemas técnicos que não consigo resolver. Quando acessado ele muda de posição sem que a gente solicite.

    No que tange aos santos e à Maria, o nosso obstáculo é que a maioria dos católicos não tem a compreensão que tem a Igreja. Eu continuo com o firme propósito para que a nossa Igreja Católica proíba a confecção de imagens. Pode haver veneração ou intercessão dos santos e de Maria, mas SEM IMAGENS, pelo amor de Deus.

    "Ninguém vai ao Pai, exceto através de Mim." Jo 14:6

    ResponderExcluir
  7. Saudações fraternais a todos.

    FIDELIDADE AO MAGISTÉRIO
    Caro Professor Ari, inicialmente, agradeço pelas suas costumeiras palavras de apreço, o que compromete-me a oferecer o melhor possível, apesar das minhas limitações.
    Quanto à fé católica, o fiel deve instruir-se, constantemente. Alguns meios, por exemplo, são a própria participação na Missa, pois a liturgia da Palavra é uma aula; grupos de estudos, coordenados por pessoas preparadas, senão, pelo sacerdote; a imprensa católica, escrita, falada, televisionada; um dicionário bíblico ajuda muito. Há outra fonte riquíssima e que deve ser o segundo livro de cabeceira, depois da Bíblia que é o Catecismo da Igreja Católica(CIC).
    É no CIC que o cristão-católico encontra, didática e detalhadamente, tudo, sobre o Magistério da Igreja, vale dizer, sobre o ensinamento da Igreja.

    É ao CIC que eu devo recorrer, para esclarecer-me e dele, se preciso, levar alguma dúvida, para o sacerdote esclarecer. Sobre a rotina da comunidade paroquial(Organização, métodos, pessoas, miudezas, enfim!), eu até posso fazer restrições, mas sobre a Doutrina, não devo deixar-me influenciar, por fatores externos: amizades, amores, interesses políticos, etc.
    Em questão de Doutrina, devo ser fiel, sempre, ao Magistério da Igreja, porque confio que é o Espírito Santo que A conduz e corrige, inclusive.
    No tocante ao Magistério da Igreja, recomendo, máximo respeito, consulta aos seguintes parágrafos do CIC: 476, 1159s, 2130s, 2691 e 2705.
    Nesses parágrafos, está sedimentado o ensinamento da Igreja, sobre a existência e veneração de imagens, na vida litúrgica da Igreja Católica.

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    "No entanto, desde o AT, Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens que conduziriam, simbolicamente, à salvação, através do Verbo encarnado, como são a serpente de bronze(Nm 21,4-9;Sb 16,5-14;Jo 3,14-15), a Arca da Aliança e os querubins(Ex 25,10-22; 1Rs6,23-28; 7,23-26)."
    Catecismo da Igreja Católica, 2130

    "



    ResponderExcluir
  8. Saudações fraternais a todos.

    "NÃO CESSAM DE INTERCEDER POR NÓS"
    Caro Professor Ari, com a sua licença e liberação, quero usar deste espaço plural, para comentar, sobre as duas celebrações litúrgicas da Igreja Católica que aproximam-se: a Festa de Todos os Santos, dia 1º de novembro e o dia de orações, pelos Fiéis Defuntos, dia 2 de novembro.
    Na prática da fé, são dois momentos de orações, pelos defuntos: pelos que compõem a Igreja Triunfante, composta pelos que já gozam da glória plena e eterna, junto de Deus, Todos os Santos e pelos Defuntos que compõem a Igreja Padecente, os que, mesmo junto de Deus, ainda, necessitam de purificação e constroem a mesma plena glória, pelos seus méritos terrenos e pela intercessão da Igreja Militante que somos todos os fiéis desta geração.
    O Catecismo da Igreja Católica(CIC), 955, ensina: “A união dos que estão na terra com os irmãos que descansam na paz de Cristo de maneira alguma se interrompe; pelo contrário, segundo a fé perene da Igreja, vê-se fortalecida pela comunicação dos bens espirituais."
    Todos os Santos, a Igreja Triunfante, são celebrados, desde antiqüíssima tradição, século IV, mas, no dia 1º de novembro, desde o ano 835, por decisão do Papa Gregório IV e sucede à festa pagã, de 31 de outubro que promovia a crença em bruxas e o retorno de espíritos.
    Igualmente, de antiqüíssima tradição, a Igreja recomenda a dedicação de, pelo menos, um dia do ano, para orações, pela Igreja Padecente, os defuntos em purificação e os esquecidos, ou seja, pelos quais ninguém orava. Bonito, não?
    Desde o século 13, o dia de orações pelos Fiéis Defuntos sucede o de Todos os Santos e, no Brasil, é feriado nacional, conforme a Lei 10.607, de 19.12.202.
    São esses, portanto, os dois momentos, de uma mesma prática de fé que é a oração, pelos que nos precederam, junto de Deus, o que é autenticado, pelo Magistério da Igreja, conforme o parágrafo 955, do CIC, retromencionado.
    É muito bonita essa comunhão, entre os três estados da Igreja de Cristo, conforme o parágrafo 962,do CIC: “Cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo, dos que são peregrinos na terra(Igreja Militante), dos de juntos que estão terminando a sua purificação(Igreja Padecente), dos bem-aventurados do céu(Igreja Triunfante), formando, todos juntos, uma só Igreja, e cremos que nesta comunhão o amor misericordioso de Deus e de seus santos está sempre à escuta de nossas orações."
    A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
    Professor Ari que seja útil este modesto comentário, enriquecido por conteúdos, além do CIC, da Comunidade Canção Nova e do blog Sanctorum no sentido de iluminar o entendimento dessa prática da fé católica que é a oração pelas almas.

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    “Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [...]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna”
    Catecismo da Igreja Católica, 956


    ResponderExcluir
  9. Saudações fraternais a todos.

    O PRIMEIRO BEATO AFRODESCENDENTE DO BRASIL
    Caro Professor Ari e demais colegas, às vésperas da comemoração do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, 20 de novembro que lembrará a morte do líder do Quilombo dos Palmares, a Igreja Católica, mesmo, neste momento, fortemente, associada ao sofrimento do povo de Deus, atingido pelo desastroso rompimento da barreira, em Bento Rodrigues, distrito de Mariana(MG), celebra a História da destacada e reconhecida santidade de um sacerdote.
    Neste dia 14 de novembro, às 16 h, em Três Pontas(MG), com transmissão, pela TV Aparecida, Padre Francisco de Paula Victor ou, simplesmente, "Padre Victor", filho de escravos, nascido no dia 12 de abril de 1827,na Vila da Campanha da Princesa (MG), será beatificado, elevado aos Altares brasileiros, durante a concelebração da Eucaristia, presidida pelo Cardeal Ângero Amato, enviado do Papa Francisco.
    "Mesmo tendo começado o trabalho de alfaiate, o sonho de Victor era ser sacerdote, um SONHO PROIBIDO para ele, a ponto de se dizer que caso se tornasse sacerdote 'às galinhas cresceria os dentes'.
    Eram os duros e trágicos tempos do regime escravocrata e aos escravos não era somente proibido acesso a qualquer cargo público civil, mas também eclesiástico. Aos escravos era até mesmo proibido estudar. A aspiração de Victor encontrou uma inesperada reviravolta, com a ajuda da madrinha-patroa, Marianna de Santa Bárbara Ferreira e na determinação de Dom Antonio Vicoso, Bispo de Mariana, abolicionista convicto, que apoiou o jovem de forma irrestrita.
    Tendo sido iniciado nos estudos pelo velho pároco de Campanha, Padre Antonio Felipe de Araújo, Victor foi admitido no Seminário de Mariana. Lá suportou com paciência as hostilidades e as discriminações dos outros seminaristas a ponto de ser tornar seus servidores.
    Superados com um indulto todos os impedimentos canônicos, foi ordenado sacerdote em 14 de junho de 1851. Grande parte dos brancos, no entanto, não aceitavam que um ex-escravo negro pudesse ser um padre e rejeitavam até mesmo receber dele a comunhão. Assim, quando, em 18 de junho do ano sucessivo foi mandado a Três Pontas como vice-pároco, houve um grande desconcerto e não poucas reservas por parte da população. A humildade e a paciência, com o apoio vigoroso de um amor total por Jesus Cristo, levaram o Padre Victor não somente a ser aceito, mas muito amado por seus paroquianos. Foi Pároco de Três pontas por mais de cinquenta anos, ou seja, até a sua morte ocorrida em 23 de setembro de 1905. Foi sepultado na sua igreja paroquial onde, em 1999, se procedeu ao reconhecimento canônico e os restos mortais foram depositados em um novo sarcófago.
    (Continua...)

    ResponderExcluir
  10. Continuação

    O PRIMEIRO BEATO AFRODESCENDENTE DO BRASIL

    O milagre(que embasou a beatificação) aconteceu com uma moradora de Três Pontas, a professora Maria Isabel de Figueiredo, que sonhava em ser mãe. Mas, descobriu que tinha uma das trompas obstruída e, após uma gravidez ectópica (fora do útero), teve que retirar a trompa que estava boa.
    Mas, isso não a desviou de seu sonho e ela pediu a intercessão de Padre Victor durante uma novena em 2009. Um ano depois, engravidou e deu à luz a pequena Sofia, hoje com 4 anos, fato que foi confirmado como milagre. Atualmente, a professora tem também a sua segunda filha, Alice, que nasceu a pouco mais de um mês.
    Com isso, Padre Francisco de Paula Victor se tornará o segundo beato da Diocese de Campanha (MG), de onde é também a beata Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, também, afrodescendente que foi beatificada em maio de 2013 em Baependi (MG), local em que passou a vida.
    Pobre, no meio dos pobres, sempre, em favor das periferias existenciais, Padre Victor fundou escolas, edificou hospitais e santificou pela coerência de vida. Não tinha vergonha de sua cor e edificou, porque fez de sua pobreza material a riqueza do seu caráter e da sua santidade. Padre Victor entendeu a mentalidade agrícola e rural de seu tempo. Valorizou os trabalhadores rurais e os proprietários, pregando a harmonia e a justiça social”.

    Essas breves notas encontram-se nos portais Canção Nova, RS21 e da Arquidioceses de Campinas.

    A intercessão de uma alma, por oração, deve ser comprovada, por um acontecimento concreto, extraordinário, rigorosamente, inexplicado, sob todos os pontos de vista.
    Eu mesmo já dei o meu testemunho, sobre o que eu acredito ter sido a intercessão da alma do meu pai que vê o Pai, há 23 anos, conforme o meu comentário "Não Ofendam a Luz de Deus", de 18 de junho de 2014, no saudosíssimo Pão Celestial.

    Beato Padre Victor, intercede por nós!

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    "Diz Javé: 'Eu confirmo a palavra de meu servo e cumpro o projeto de meus mensageiros."
    Isaías 44,26



    ResponderExcluir
  11. Saudações fraternais todos.

    “A MAIOR CIVILIZAÇÃO DOS TRÓPICOS” (Gilberto Freire)
    Prezado Professor Ari, assim expressou-se o sociólogo e antropólogo Gilberto Freire, sobre os afrodescendentes. “Maior”, não no sentido numérico, mas pela grandeza de caráter.
    Segue a minha homenagem e adesão à comemoração do Dia de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, hoje, 20 de novembro. O povo afrodescendente, do passado e do presente, é credor da mais rigorosa reparação, pela brutalidade e exploração sofrida.
    Durante 500 anos, a história brasileira ensinada nas escolas foi a oficial. Em 2003, porém, outras versões surgiram quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino da história africana, afro-brasileira e indígena nos currículos.
    A Lei 10.639 resultou da demanda coletiva empreendida ao longo de todo o século 20 pelo Movimento Negro brasileiro.
    Gente como Hélio Santos, Antonieta de Barros, Abdias do Nascimento, Carlos Alberto de Oliveira, Benedita da Silva, Paulo Paim e a professora Petronilha Gonçalves da Silva, primeira mulher negra a ocupar um cargo no Conselho Nacional de Educação (CNE) e que atuou como relatora do parecer que instituiu a Lei 10.639. “Não temos ilusão de mudar em dez anos o privilégio da elite que existe no País há cinco séculos. Estamos construindo um projeto de sociedade onde todos devem ser igualmente respeitados e não respeitados por mera concessão”, afirma Petronilha.
    ““Cabe a nós desmontarmos a história oficial, resgatar elementos não contemplados como o índio e o negro e, ainda, combater inverdades, desconstruir a visão classicista brasileira e reescrevê-la sobre o viés do cotidiano em coesão com as teorias historiográficas atuais”, argumenta o historiador e advogado Flávio Viana Barbosa, membro da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”.
    Para contar a sua versão da história, o cineasta Jeferson De, afrodescendente, considera que é necessário também dar cabo de um estereótipo alimentado diariamente pela mídia hegemônica e mostrar mulheres e homens negros não uniformizados como serviçais domésticos, sem armas na mão, não traficando drogas e em papéis não caricatos. “O que predomina nas telas é a visão de homens brancos de São Paulo e do Rio de Janeiro, sendo que a maioria da população brasileira não é branca e muito menos masculina. Quase 90% de chefes de família no País são, hoje, mulheres. Por isso é fundamental, no cinema, termos personagens falando de seus próprios problemas, vendo e sendo vistos através de suas perspectivas. Isso ainda não acontece com a frequência que deveria acontecer, pois podemos contar nos dedos o número de vezes em que vemos, em um filme, dois negros conversando sobre eles mesmos”, afirma.
    (Continua)

    ResponderExcluir
  12. (Continuação)

    “A MAIOR CIVILIZAÇÃO DOS TRÓPICOS” (Gilberto Freire)
    Heróis – A lista de afrodescendentes notáveis, segundo Faustino, extrapola o campo da luta política e da literatura e se estende à medicina e às ciências exatas, incluindo os engenheiros André e Antônio Rebouças Filho.
    Os irmãos engenheiros projetaram a estrada de ferro que, no Paraná, liga Curitiba a Paranaguá. Não por acaso, os irmãos Rebouças dão nome a ruas e avenidas em várias cidades brasileiras.
    Assim como o engenheiro, geógrafo e historiador baiano Theodoro Sampaio, que se tornou nome de município na Bahia e em São Paulo. Nascido escravo, Theodoro foi alforriado pelo pai, o padre Manuel Fernandes Sampaio – sua mãe era a escrava Domingas da Paixão do Carmo – e depois comprou a alforria da própria mãe e dos irmãos Martinho, Ezequiel e Matias. Entre muitos de seus feitos, ele foi o primeiro engenheiro da Comissão de Melhoramentos do Rio São Francisco e um dos fundadores da Escola Politécnica de São Paulo e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, além de deputado federal.
    A solução que urge para o povo afrodescendente ser senhor da sua história é, portanto, aquela que tem sido escrita, mas nem sempre contada, desde que o primeiro escravo negro se revoltou contra esse sistema e fugiu para fundar o primeiro quilombo: de tomar sua própria história nas mãos. “Já deixamos de ser objetos de estudo para sermos os pesquisadores de nossa história e cultura, o que muda o olhar com relação aos fatos apurados. Sem dúvida, hoje podemos fazer isso com mais embasamento, graças a historiadores, sociólogos, antropólogos e outros estudiosos que se dedicaram ao estudo de documentos que estão à disposição. Daí a importância da presença negra nas universidades, o que é só mais uma razão para defendermos a implantação de cotas nesses centros”, avalia o escritor Oswaldo Faustino, que lança mão de um ditado africano para justificar por que a história que prevalece é sempre a baseada na versão de quem a conta. “Enquanto o leão não tiver os seus historiadores, a glória vai sempre para o caçador.”

    O presente comentário está baseado na matéria “Versão Brasileira”, Revista Família Cristã, Edições Paulinas, novembro/2015.

    Professor Ari, fora do foco principal, aproveito este espaço de oração e recolhimento, para render a minha melhor gratidão, ao Senhor Altíssimo, por mais um aniversário da minha posse no BB, hoje, dia 20 de novembro.

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    “Deus não faz discriminação(acepção) de pessoas.”
    Romanos 2,11

    ResponderExcluir
  13. Saudações fraternais a todos.

    26 de novembro - DIA NACIONAL DE AÇÃO DE GRAÇAS

    "A MONTANHA
    Roberto Carlos

    Eu vou seguir uma luz lá no alto
    Eu vou ouvir uma voz que me chama
    Eu vou subir a montanha e ficar
    Bem mais perto de Deus e rezar

    Eu vou gritar para o mundo me ouvir e acompanhar
    Toda a minha escalada e ajudar
    A mostrar como é
    O meu grito de amor e de fé

    Eu vou pedir que as estrelas não parem de brilhar
    E as crianças não deixem de sorrir
    E que os homens jamais
    Se esqueçam de agradecer

    Por isso eu digo
    Obrigado, Senhor, por mais um dia
    Obrigado, Senhor, que eu posso ver
    Que seria de mim
    Sem a fé que eu tenho em Você?

    Por mais que eu sofra
    Obrigado, Senhor, mesmo que eu chore
    Obrigado, Senhor, por eu saber
    Que tudo isso me mostra
    O caminho que leva a Você

    Mais uma vez
    Obrigado, Senhor, por outro dia
    Obrigado, Senhor, que o sol nasceu
    Obrigado, Senhor
    Agradeço, obrigado, Senhor

    Por isso eu digo
    Obrigado, Senhor, pelas estrelas
    Obrigado, Senhor, pelo sorriso
    Obrigado, Senhor
    Agradeço, obrigado, Senhor

    Mais uma vez
    Obrigado, Senhor, por um novo dia
    Obrigado, Senhor, pela esperança
    Obrigado, Senhor
    Agradeço, obrigado, Senhor

    Por isso eu digo
    Obrigado, Senhor, pelo sorriso
    Obrigado, senhor, pelo perdão
    Obrigado, Senhor
    Agradeço, obrigado, Senhor

    Mais uma vez
    Obrigado, senhor, pela natureza
    Obrigado, Senhor, por tudo isso
    Obrigado, Senhor
    Agradeço, obrigado, Senhor"

    PAZ E BEM!

    ResponderExcluir
  14. Saudações fraternais a todos.

    ANO EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA

    Caro Professor Ari e estimados colegas, quero, neste espaço plural, de recolhimento e oração, trazer a notícia, sobre um acontecimento muito importante, para a Igreja Católica, mas, também, aberto ao mundo todo, sobre a misericórdia divina.
    A misericórdia, assim entendo, é um sentimento divino, mas humano, também que significa acolher e cuidar e amar e salvar, sem que haja, necessariamente, obrigação, para isso. É amor, serviço gratuito, desinteressado de retribuição, voltado, unicamente, para a promoção da dignidade e valorização do seu destinatário.
    A misericórdia é muito cara ao povo santo de Deus, expressa já nas Escrituras Sagradas.
    A Igreja, por vocação primeira, deve ser a distribuidora da misericórdia divina, sobretudo, pela administração dos sacramentos. O saudoso Papa São João XXIII disse: “Em nossos dias, a Igreja prefere usar mais o remédio da misericórdia que o da severidade.”
    O Papa Francisco, sempre, foi um entusiasta anunciador da misericórdia divina: “Não esqueçamos esta palavra: Deus nunca se canse de nos perdoar; nunca!” O Santo Padre ensina que “temos que aprender a ser mais misericordiosos, para com todos.”

    No dia 11 de abril de 2015, Domingo da Divina Misericórdia, o Papa surpreendeu, novamente, através do documento “O Rosto da Misericórdia” que, essencialmente, é o rosto do próprio Pai das Misericórdias, ao convocar a Igreja toda, para um jubilar Ano Santo, chamado por ele como “Ano Extraordinário da Misericórdia”.
    O jubileu começará dia 08 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição de Maria e será encerrado no dia 20 de novembro de 2016, Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo.
    A intenção e contribuição do Papa é intensificar, na Igreja e no mundo. “o grande remédio da misericórdia, para curar as feridas humanas.”

    (Continua)

    ResponderExcluir
  15. ANO EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
    (Continuação)

    O Papa Francisco destaca que o rosto de Deus é o de um pai misericordioso que tem, sempre, paciência. “Misericórdia é uma palavra que muda o mundo. Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo. Precisamos compreender bem esta misericórdia de Deus, este Pai misericordioso que tem tanta paciência.”

    No encerramento do Sínodo das Famílias, em outubro último, Francisco exaltou “a grandeza do verdadeiro Deus que não nos trata, segundo os nossos méritos, nem segundo as nossas obras, mas, unicamente, segundo a generosidade, sem limites, da sua misericórdia.” Como São João XXIII, o Papa Francisco lembrou que “o primeiro dever da Igreja não é aplicar condenações ou anátemas, mas proclamar a misericórdia de Deus.”
    Disse, ainda que “chegou, de novo, para a Igreja, o tempo de assumir o anúncio jubiloso do perdão”, em um ano jubilar que “não exclui ninguém.”
    Será um tempo marcado, pela misericórdia, para que a misericórdia seja o rosto da Igreja dos próximos tempos.
    Sobretudo, os católicos, mas todos os interessados poderão acompanhar a abertura do Ano Santo Jubilar da Misericórdia, através das TVs Aparecida, Canção Nova, Rede Século XXI e Rede Vida, entre outras.

    Fonte: Dicionário Bíblico(Paulinas), Arquidiocese de Campinas e Revistas Canção Nova, Brasil Cristão e Família Cristã.

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    “Com longos dias o saciarei e lhe mostrarei a MINHA SALVAÇÃO.”
    Salmo 91(90),16

    ResponderExcluir
  16. Saudações fraternais a todos.

    Caro Professor Ari e colegas, utilizo-me, novamente, deste generoso espaço ecumênico, para apresentar a minha visão do Natal de Jesus Cristo,inserida no "projeto benevolente(amoroso)" de Deus, de revelar-Se, em favor de toda a criação.
    Novamente, valho-me do rico Catecismo da Igreja Católica(CIC).

    DEUS VEM AO ENCONTRO DA HUMANIDADE
    Pela razão natural, o homem pode conhecer a Deus, com certeza, a partir das suas obras. Mas existe outra ordem de conhecimento que o homem de modo nenhum pode atingir por suas próprias forças: a da Revelação divina. Por uma vontade absolutamente livre, Deus revela-Se e dá-Se ao homem. Faz isso, revelando o Seu mistério, o desígnio benevolente que, desde toda a eternidade, estabeleceu em Cristo, em favor de todos os homens. Revela plenamente o Seu desígnio, enviando o Seu Filho bem-amado, nosso Senhor Jesus Cristo, e o Espírito Santo(CIC,50).

    Agradou a Deus, na Sua sabedoria e bondade, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da Sua vontade, segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai, no Espírito Santo e se tomam participantes da natureza divina(CIC,51).

    São João da Cruz, luminosamente, fala, sobre Jesus, o Verbo Divino Que assumiu a carne: "Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra – e não tem outra – (Deus) disse-nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única e já nada mais tem para dizer. [...] Porque o que antes disse, parcialmente, pelos profetas, agora, revelou-o, totalmente, dando-nos o Todo que é o Seu Filho. E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria uma insensatez, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos, totalmente, em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade ou novidade(CIC,65)."

    Mais: "O nome que tudo encerra é o que o Filho de Deus recebe na sua encarnação: JESUS. O nome divino é indizível para lábios humanos mas, ao assumir a nossa humanidade, o Verbo de Deus no-lo comunica e nós podemos invocá-lo: "Jesus", "Javé". O nome de Jesus contém tudo: Deus e o homem e toda a economia da criação e da salvação. Rezar "Jesus" é invocá-Lo, chamá-Lo a nós. O seu nome é o único que contém a Presença que significa. Jesus é o Ressuscitado, e todo aquele que invocar o Seu nome, acolhe o Filho de Deus que O amou e por Ele Se entregou(CIC,2666).
    (Continua)

    ResponderExcluir
  17. Saudações fraternais a todos.

    DEUS VEM AO ENCONTRO DA HUMANIDADE
    Continuação)
    Indispensável é por em relevo o momento da Encarnação.
    O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte daquela que Ele predestinara para ser Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (CIC,488).
    A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude dos tempos" (Gl 4, 4), isto é, o cumprimento das promessas e dos preparativos. Maria é convidada a conceber Aquele em quem habitará "corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Cl 2, 9). A resposta divina à pergunta "como será isto, se Eu não conheço homem?" (Lc 1, 34) é dada pelo poder do Espírito: "O Espírito Santo virá sobre ti" (Lc 1, 35).

    Tendo sido concebido como homem, no seio da Virgem Maria, o Filho único do Pai é "Cristo", isto é, ungido pelo Espírito Santo(Mt 1,20), desde o princípio da sua existência humana, embora a Sua manifestação só se venha a fazer, progressivamente: aos pastores(Lc 2,8-28), aos magos(Mt 2,1-12), a João Baptista(Jo 1,31-34), aos discípulos(Jô 2,11). Toda a vida de Jesus Cristo manifestará, portanto, "como Deus O ungiu com o Espírito Santo e o poder" (At 10, 38).

    Professor Ari, através do senhor, envio a todos os da nossa comunidade os meus sinceros votos de Santo e verdadeiro Natal do Senhor, alicerçado nos valores todos que emanam desse gesto de amor, insuperável que o Pai dignou-Se dispensar-nos, para inserir-nos, já, aqui, nesta geração, na felicidade eterna, pela filiação adotiva, através de Jesus Cristo, Seu Unigênito.

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    "Muitas vezes e de muitos modos falou Deus, antigamente, aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos pelo seu Filho."
    Heb 1, 1-2

    ResponderExcluir
  18. Saudações fraternais a todos.

    Caro Professor Ari, seguem alguns pontos interessantes, sobre o Natal do Senhor Jesus.

    POR QUE 25 DE DEZEMBRO?
    A data de 25 de dezembro foi escolhida para celebrar o Natal de Jesus Cristo porque os romanos celebravam o deus Sol Invictus, neste dia.
    Com a conversão do Império romano ao cristianismo, com o imperador Constantino em 313 e Teodósio em 385, a Igreja fixou esta data para celebrar o Natal para indicar ao povo cristão que o verdadeiro Deus é Jesus Cristo e não o Sol Invictus até então cultuado. Os romanos celebravam o seu deus no período do solstício de inverno no hemisfério Norte, que é no dia 22 de dezembro, quando a inclinação da terra é máxima.

    A ÁRVORE DO NATAL foi inventada por São Bonifácio.
    Em 723, São Bonifácio, na Alemanha, derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor. Para convencer o povo e os druidas, que eram sacerdotes do lendário povo celta, de que não era uma árvore sagrada, ele a cortou. Na queda, o carvalho destruiu tudo que ali se encontrava, menos um pequeno pinheiro. Segundo a tradição, Bonifácio interpretou esse fato como sendo um milagre. Isso aconteceu no Tempo do Advento, e como ele pregava sobre o Natal, declarou: "Doravante, nós chamaremos esta árvore de 'Árvore do Menino Jesus'". A partir disso, teve início o costume de plantar pequenos pinheiros para celebrar o nascimento de Jesus, inicialmente na Alemanha; depois, para o mundo todo. A partir do século XV, os fiéis começaram a montar as árvores em suas casas.
    Uma curiosidade: em 1982, a árvore foi instalada pela primeira vez na Praça de São Pedro. Nesta ocasião, disse o Papa João Paulo II: "Eu creio que é o símbolo da árvore da vida, aquela mencionada no livro do Gênesis e que foi plantada na terra da humanidade junto a Cristo (...). Depois, no momento em que Cristo veio ao mundo, a árvore da vida voltou a ser plantada por meio d'Ele, e agora cresce com Ele e amadurece na cruz (...).

    A ESTRELA, na sociedade, sempre, esteve ligada às "bússolas naturais" das pessoas. Durante milhares de anos, eram elas as responsáveis em guiar os navegadores pelos mares e os viajantes pelos desertos. Elas indicavam a direção, o sentido e o porto seguro. Foi uma estrela que guiou os três reis magos – Baltazar, Gaspar e Melchior – do Oriente até Belém, onde nasceu Jesus, para que pudessem presenteá-lo com ouro, incenso e mirra. É lembrada hoje pelo enfeite colocado no topo da árvore de Natal. Jesus Cristo é a estrela que guia a humanidade, Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6).

    A prática de enviar CARTÕES DE NATAL surgiu, na Inglaterra, no ano de 1843. Independentemente da sofisticação, beleza e simplicidade, os cartões são símbolos do inter-relacionamento do homem. Nesse sentido, é significativo nos expressarmos por meio da arte e da palavra contida nesses cartões, pois Cristo é o Verbo, a Palavra criadora, unificadora e salvadora de Deus (cf. Jo 1,1-5).

    As BOLAS COLORIDAS que adornam a Árvore de Natal, significam os frutos da árvore da vida, que é Jesus. Elas representam os frutos dessa árvore, os dons maravilhosos que o nascimento de Jesus nos trouxe e, ao mesmo tempo, as boas ações daqueles que vivem em Cristo.
    Continua)

    ResponderExcluir
  19. Saudações fraternais a todos.

    Símbolos do Natal do Senhor
    Continuação)

    O PRESÉPIO
    As esculturas e os quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal, serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio surgiu, em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo mais realista. Francisco, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.
    A importância dos Reis Magos é principalmente religiosa: eles são os protagonistas da Epifania, isto é, a manifestação de Deus a todos os homens, a todos os povos da Terra. Eles já haviam sido anunciados no Antigo Testamento (Livro dos Reis e Isaias). São Mateus os descreve como “Magos do Oriente”. Que fossem três, e reis, é uma tradição que se consolidou rapidamente, como o demonstrou Orígenes, teólogo do século II. Provavelmente, tratava-se de sacerdotes da Babilônia, do culto de Zoroastro, dedicados à astrologia.

    O PAPAI NOEL
    O Papai Noel foi inspirado no bispo São Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, na Turquia, do século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e, depois, espalhou-se por todo o mundo.

    A COROA DO ADVENTO
    É feita de ramos de pinheiro ou cipreste. Sendo verde, é sinal de esperança e vida. Enfeitada com uma fita vermelha, simboliza o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. Na coroa encontramos quatro velas, uma para cada domingo do Advento. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria pelo Deus que vem; elas também simbolizam a luz, que lembra a salvação; o verde, simboliza a vida; a forma arredondada, a eternidade.
    A coroa do Advento encontra suas raízes nos costumes anteriores ao Cristianismo, dos povos do norte, entre os séculos IV e VI.
    As velas antecipam a vinda da Luz no Natal: Jesus Cristo.
    As velas representam a luz de Cristo. Elas simbolizam a presença d'Ele como luz do mundo. Jesus mesmo disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem anda comigo não anda nas trevas" (Jo 8,12). Cada Natal deve renovar a nossa fé em Jesus e nosso empenho de viver n'Ele, com Ele e por Ele, a luz do mundo.

    O portal cancaonova.com ofereceu estes comentários, sobre os símbolos do Natal do Senhor.

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    "Jesus nasceu na humildade dum estábulo, no seio duma família pobre. As primeiras testemunhas deste acontecimento são simples pastores. E é nesta pobreza que se manifesta a glória do céu. A Igreja não se cansa de cantar a glória desta noite:

    'Hoje a Virgem dá à luz o Eterno
    e a terra oferece uma gruta ao Inacessível.
    Cantam-n'O os anjos e os pastores,
    e com a estrela os magos põem-se a caminho,
    porque Tu nasceste para nós,
    pequeno Infante. Deus eterno!"
    Catecismo da Igreja Católica,525

    ResponderExcluir
  20. Saudações fraternais a todos.

    Caro Professor Ari e caros colegas, neste espaço, plural e reservado ao recolhimento e à oração e que agrada sobremaneira ao Senhor, peço a divulgação da Campanhada Fraternidade 2016, a 54ª, desde a precursora, por iniciativa de Dom Eugênio de Araújo Sales, então Arcebispo de Natal(RN), em 1963.

    As Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem como missão expressar em gestos e ações o mandato evangélico da unidade, que diz: "Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste" ( Jo 17,21)
    A caminhada ecumênica realizada pelo CONIC tem mais de três décadas. É uma trajetória marcada por fraternidade, confiança, parceria e protagonismo
    A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 apresenta o tema "Casa Comum, nossa responsabilidade" e tem como lema "Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca" (Am 5,24). O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.
    Nesse tema e nesse lema, duas dimensões básicas para a subsistência da vida são abarcadas a um só tempo: o cuidado com a criação e a luta pela justiça, sobretudo dos países pobres e vulneráveis. Nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, queremos instaurar processos de diálogo que contribuam para a reflexão crítica dos modelos de desenvolvimento que têm orientado a política e a economia. Faremos essa reflexão a partir de um problema específico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país.
    Perguntamos: como estão estruturadas as nossas cidades? Quem realmente tem acesso ao saneamento básico? No ano de 2014, o sudeste do Brasil viveu uma das maiores crises hídricas já registradas na história recente do país. Quem foi responsabilizado por isso? Por que os serviços de saneamento básico, considerados como direito humano básico pela Organização das Nações Unidas, estão em disputa?
    Com essa CFE colocamo-nos em sintonia com o Conselho Mundial de Igrejas e também com o Papa Francisco. Ambos têm chamado a atenção para o fato de que o atual modelo de desenvolvimento está ameaçando a vida e o sustento de muitas pessoas, em especial as mais pobres. É um modelo que destrói a biodiversidade. A perspectiva ecumênica aponta para a necessidade de união das igrejas diante dessa questão. Nossa Casa Comum está sendo ameaçada. Não podemos, portanto, ficar calados. Deus nos convoca para cuidar da sua criação. Promover a justiça climática, assumir nossas responsabilidades pelo cuidado com a Casa Comum e denunciar os pecados que ameaçam a vida no planeta é a missão confiada por Deus a cada um e cada uma de nós.
    Outra novidade é que a IV Campanha da Fraternidade Ecumênica será internacional, porque a Misereor, organização dos bispos católicos alemães para a cooperação e o desenvolvimento, integrou-se nesse mutirão. Nossa oração e desejo é que mais igrejas e religiões entrem nessa caminhada.
    Fonte: Sítio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB)

    Grato por tudo e PAZ E BEM!

    ResponderExcluir